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Juan Cubo (AVVAPro): “Não se pode fazer política social com a propriedade dos outros.”

Room Talk con Juan Cubo
Em uma conversa recente com a Roomonitor, Juan Cubo, CEO da Cubos Holiday Homes e presidente da Associação de Profissionais de Alojamentos Turísticos e Apartamentos da Andaluzia (AVVAPro), compartilhou suas reflexões sobre a nova regulamentação que restringe o uso de alojamentos turísticos em Málaga. Segundo Cubo, essas medidas, que impactam 43 zonas da cidade, representam um grande desafio para gestores de propriedades e proprietários.

Você pode assistir à conversa completa no canal do YouTube da Roomonitor. Este é o primeiro episódio da nossa série ROOM Talks.

Impacto da regulamentação

Para Cubo, essas restrições são um exemplo de como “as autoridades muitas vezes agem de forma precipitada” ao tentar resolver problemas habitacionais sem realizar análises aprofundadas. Ele destacou que o verdadeiro problema está na falta de oferta suficiente para atender à demanda e não na existência de alojamentos turísticos. Cubo também alertou sobre o impacto negativo dessas medidas na economia local e nos direitos dos proprietários.

O papel da AVVAPro

Cubo explicou que a AVVAPro está apresentando recursos para garantir que as regulamentações sejam justas e baseadas em dados reais. Ele enfatizou o compromisso da associação em manter um diálogo constante com as autoridades e em oferecer suporte aos proprietários afetados.

A importância do turismo em Málaga

Cubo destacou como o turismo revitalizou áreas históricas de Málaga que estavam em decadência. “Há 20 anos, o centro estava abandonado; agora é uma área vibrante graças aos investimentos de muitos proprietários”, afirmou. Ele também observou que a população no centro da cidade cresceu nos últimos anos, uma mudança que atribuiu, em parte, à dinamização econômica gerada pelo turismo.

Um apelo à reflexão

O presidente da AVVAPro concluiu pedindo calma e análise antes de implementar regulamentações que possam ter efeitos contraproducentes. “Não se pode fazer política social com a propriedade dos outros”, afirmou. Cubo também alertou que, devido às múltiplas limitações impostas pelas diferentes administrações, “acaba-se, de facto, eliminando qualquer alternativa para os proprietários além do arrendamento de longo prazo”.